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Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas
Conferência ANCEVE "O setor do vinho Português está preparado para enfrentar os desafios do futuro?", na Aula Magna da Universidade Portucalense - Porto - 16 de Dezembro de 2025, pelas 14h30m
A Conferência deste ano celebrará também o 50º Aniversário da Anceve
A ANCEVE – Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas organiza uma Conferência, no próximo dia 16 de Dezembro, pelas 14h30m, na Aula Magna da Universidade Portucalense, sita na Rua Dr. António Bernardino de Almeida, n.º 541/619 4200-072 Porto https://www.upt.pt/contactos/
subordinada aos seguintes temas de grande actualidade e que muito preocupam a fileira vitivinícola :
O sector do vinho Português está preparado para enfrentar os desafios do futuro?
Na última década, o vinho tem tido uma história de sucesso, com as exportações a aumentarem em valor.
Apesar do seu contributo para o PIB, a fileira enfrenta no entanto desafios significativos, face à quebra e alterações dos padrões de consumo, à instabilidade do contexto internacional, à dificuldade em conseguir aumentar o valor acrescentado, à deficiente remuneração dos viticultores, aos apelos constantes às destilações de crise e aos negócios por elas proporcionados, ao controle relativo ao trânsito de vinhos, às reclamações sobre as deficiências da fiscalização, à problemática em redor do arranque de vinhas, ao futuro do Programa VITIS e a tantas outras variáveis que evoluem a uma velocidade estonteante.
O sector também regista dificuldades de produção e colheitas cada vez mais imprevisíveis, devido às alterações climáticas, a que acrescem os novos problemas surgidos com os seguros de colheitas.
O sector vitivinícola deve assim adaptar-se a estas novas realidades e o enquadramento político acompanhar essa transição, desta forma se assegurando a continuidade do caminho de sucesso.
O IVV- Instituto da Vinha e do Vinho e a CVR Alentejana têm novas Direcções e estão agendadas eleições para outras CVR´s de referência.
O Enoturismo representa seguramente uma alavanca fundamental na dinamização das vendas e no fortalecimento das marcas.
Realizada após mais uma vindima difícil, a Conferência do dia 16 de Dezembro será um fórum de debate de todas estas questões, de onde deverão também sair algumas soluções.
Potenciaremos seguramente um debate sereno e construtivo, que possa trazer alguma luz aos tempos difíceis e desafiantes que atravessamos.
Participantes :
o Inspector-Geral da ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Coronel Luís Filipe Cardoso Lourenço
o Presidente do IVV - Instituto da Vinha e do Vinho, Engº Francisco Toscano Rico
a especialista em alterações climáticas Profª Helena Freitas (Professora Catedrática na área da Biodiversidade e Ecologia na Universidade de Coimbra)
o Presidente da CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, Dr. Luís Sequeira
o Presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada, Engº Pedro Soares
o produtor de grande sucesso Dr. José Luís Santos Lima Oliveira da Silva (Grupo Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas / 24 empresas - presente em 7 Regiões (Lisboa, Açores, Algarve, Alentejo, Dão, Douro, Vinhos Verdes), onde
vinifica, em adegas próprias, as uvas provenientes dos cerca de 725 hectares que possui no País e exportando para mais de 60 países nos 5 continentes.
e a Profª Bebiana Monteiro (ESEIG), especialista em Enoturismo
moderada pelo jornalista Dr. António Freitas de Sousa (Jornal Económico)
A mesa redonda será seguida de debate.
Reconhecimento coroa um ciclo de transformação da vinícola cooperativa mais antiga do Brasil, marcado por grandes premiações ao redor do mundo, conquistas técnicas, força coletiva das famílias cooperadas, um turnaround completo e presença nacional em feiras e eventos no mundo inteiro
A Nova Aliança Vinícola Cooperativa encerra 2025 recebendo o prêmio ‘Vinícola Destaque do Ano 2025’, concedido pela Associação Brasileira de Sommeliers – Seção Rio Grande do Sul (ABS-RS). A distinção, uma das mais relevantes do setor, sintetiza a virada histórica vivida pela vinícola desde a safra 2023, quando iniciou um amplo processo de reestruturação que reposicionou sua marca, fortaleceu sua governança, atingiu um nível de excelência na qualidade, lançando novos produtos e aumentando sua atuação nos mercados de vinhos finos e espumantes.
O prêmio Vinícola Destaque do Ano 2025 da ABS-RS não apenas fecha o ano com chave de ouro: ele sinaliza que a Nova Aliança entra em uma nova era, na qual o cooperativismo, a qualidade e a inovação caminham juntos. “Seguimos construindo, safra após safra, os nossos encontros perfeitos – entre a terra, quem cultiva, quem elabora e quem brinda. Este prêmio da ABS-RS não é o fim de um ciclo, mas o início de uma nova Nova Aliança, ainda mais forte, inovadora e fiel à nossa história de superação”, celebra o CEO Heleno Facchin.
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| Marli Formalioni |
Com 96 anos de história e mais de 600 famílias cooperadas, é a vinícola gaúcha presente na maior diversidade de Terroirs do Rio Grande do Sul. A Nova Aliança Vinícola Cooperativa continua em 2025 um ciclo de transformação que passa a ser apresentado a partir do rebranding completo da empresa lançado no ano passado e a criação da unidade de negócios NOVA Vinhos e Espumantes – Vinícola desde 1929, que consolidou suas linhas elaboradas com uvas viníferas e reorganizou o portfólio no modelo “branded house”, alinhando Estilo Diamond e Wave, Santa Colina, Aliança, NOVA e Cerro da Cruz sob um mesmo posicionamento, que combina tradição, qualidade e inovação. A transformação atua também no redesign das embalagens, mas começa com a visão diferente em várias áreas começando pela Enologia e Agronomia, passando pela controladoria, RH, vendas e marketing com avanços em processos produtivos, administrativos e financeiros e uma comunicação reforçada, que impactou neste período recente milhões de pessoas.
Os resultados desse processo aparecem na taça e no mercado. Houve crescimento aumento de 35% no recall espontâneo da marca entre formadores de opinião e um desempenho expressivo em concursos nacionais e internacionais. O case também levou a cooperativa à final do Top de Marketing ADVB 2025, na categoria Bebidas, reconhecimento que destaca o reposicionamento da Nova Aliança como um dos mais relevantes da vitivinicultura latino-americana.
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| Pipas historicas |
Reconhecimento global
O prêmio da ABS-RS chega ao final de um ano em que a Nova Aliança novamente celebra conquistas marcantes no campo técnico, com o espumante Santa Colina Prosecco confirmando o título de Melhor Prosecco das Américas, no Decanter World Wine Awards (Londres) e no Vinalies (França); e o NOVA Brut Champenoise conquistando um dos poucos e desejados Grande Ouro no 14º Concurso do Espumante Brasileiro, acompanhado por outras seis medalhas de ouro, incluindo o NOVA 150 Anos – Edizione Speciale, rótulo oficial dos 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul, lançado durante a Expointer em parceria com o Consolato Generale d’Italia di Porto Alegre na reabertura da Câmara de Indústria Comércio Brasil-Itália. Já na principal seleção de uma mesma safra, a Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2025, foi reconhecida com o melhor vinho Cabernet Sauvignon do Brasil, onde outras oito amostras ficaram entre os mais destacados da safra, incluindo outros três perfis de Cabernet Sauvignon, três Tannat, um corte Cabernet Sauvignon/Tannat, um Vinho Base Espumante (Chardonnay/Pinot Noir) e um Pinot Grigio. Já no Catad’Or World Wine Awards 2025, no Chile, a NOVA conquistou um quarteto de medalhas de ouro com o Cerro da Cruz Assemblage, Cerro da Cruz Licoroso de Tannat, Santa Colina Moscato Giallo e Aliança Moscatel Branco, comprovando a qualidade transversal da cooperativa em diferentes estilos de vinhos e espumantes. A diretoria participou como convidada deste evento, que aconteceu concomitante ao XVII Congresso Latino-Americano de Viticultura e Enologia, em Santiago, para receber do Embaixador do Brasil no Chile a premiação pelo Aliança Moscatel Rosé eleito Melhor Espumante da América Latina no Catad’Or 2024 reforçando o posicionamento internacional da marca.
“Esses resultados são fruto de um trabalho coletivo que começa no vinhedo e termina na taça. A cada safra buscamos traduzir a expressão dos nossos terroirs e a dedicação dos nossos associados. Ver nosso Cabernet Sauvignon entre os melhores vinhos do Brasil é daquelas conquistas que fazem tudo valer a pena”, destaca André Gasperin, Gerente Técnico e enólogo-chefe.
Um ano com pé na estrada
O ano também foi marcado por uma presença expressiva e intensa da marca nos mercados regionais e nacionais. A Nova Aliança participou de dezenas de ações comerciais, eventos e feiras no Brasil inteiro, destacando a participação na Wine South America, Prowine, Festival dos Altos Montes, Festival do Moscatel, Fenavinho, entre muitos outros, além de press trips na Serra Gaúcha e na Campanha Gaúcha que fortaleceram o relacionamento com jornalistas e influenciadores de vinho, gastronomia e turismo.
A soma desses resultados evidencia a força de um modelo cooperativista que se moderniza sem perder suas raízes. A Nova Aliança Vinícola Cooperativa tem sua sede em Flores da Cunha e nasceu da união de cinco cooperativas vitivinícolas da Serra Gaúcha – São Victor, São Pedro, Linha Jacinto, Aliança e Santo Antônio – e hoje mantém uma das maiores e mais modernas unidades de processamento de uva da América Latina, além de vinhedos próprios em Santana do Livramento, onde elabora parte dos vinhos finos e espumantes. Comprometida com governança, sustentabilidade e impacto social, a cooperativa também amplia projetos ligados à adoção de energia solar, produção orgânica, apoio nas ações dos municípios na qual tem atuação com incentivo ao consumo de suco de uva em escolas.
“Este prêmio é um reconhecimento que nos emociona profundamente porque não fala apenas da Nova Aliança de hoje, mas de tudo o que foi construído em quase um século de cooperativismo. Ele mostra que a escolha pela transformação – feita com coragem, união e muito trabalho – está gerando resultados concretos no campo, na taça e na vida das nossas famílias cooperadas”, afirma Sidimar Fleck, presidente da Nova Aliança Vinícola Cooperativa e também produtor cooperado.
Fotos: Divulgação Nova Aliança
Embalagem criada pela UNT Design dá forma a um conceito desenvolvido pela Miolo que une inovação, arte e propósito em uma história moldada pelo oceano
Símbolo de inovação e sofisticação, o Miolo Cuvée Under the Sea acaba de conquistar o Prêmio Grandes Cases de Embalagem 2025, um dos mais prestigiados reconhecimentos do setor, que valoriza projetos capazes de aliar tecnologia, sustentabilidade, design e experiência de consumo. A embalagem, desenvolvida pela UNT Design a partir de um conceito criado pela Miolo, traduz com precisão a essência deste espumante singular que passou um ano submerso no fundo do mar da França, tornando-se um ícone de luxo e exclusividade.
Mais do que proteger, a embalagem do Miolo Under the Sea foi criada para revelar uma história. Inspirada na lente de um farol marítimo, a estrutura permite visualizar a garrafa que resistiu às profundezas do oceano, ao mesmo tempo em que a envolve como um artefato de colecionador. Cada detalhe foi pensado para transmitir o encontro entre terra, mar e homem, essência que guia o conceito deste espumante aspiracional.
O projeto alia tecnologia, design e propósito: da escolha dos materiais à experiência de abertura, tudo foi desenvolvido para expressar a singularidade de um vinho moldado pelo tempo e pelo oceano. A peça acompanha ainda um mapa ilustrado, indicando o ponto exato da Ilha de Ouessant, na Bretanha, onde as 504 garrafas da safra 2014 permaneceram imersas por um ano, entre outubro de 2016 e novembro de 2017, a 60 metros de profundidade.
O troféu do prêmio, criado pelo designer Karim Rashid, simboliza o caráter inovador da premiação, que desde 2010 se consolida como vitrine das melhores soluções em embalagem do país — reconhecendo ideias que transformam a forma como os produtos se apresentam, são percebidos e vivenciados pelo consumidor.
O espumante moldado pelo oceano
A história do Miolo Cuvée Under the Sea começou como um tributo à presença do espumante brasileiro no mundo. Em 2016, ao atingir a marca de 100 mil garrafas exportadas, a Miolo imergiu o lote na França, resgatando uma tradição europeia de envelhecer vinhos sob o mar — técnica inspirada em rótulos encontrados intactos em navios naufragados. O lote foi içado um ano depois e, desde então, repousou na cave subterrânea da Vinícola Miolo, no Vale dos Vinhedos, até completar 10 anos de amadurecimento. Cada garrafa, vendida a R$ 3.500, é acompanhada por um certificado de origem e pela embalagem icônica assinada pela UNT Design.
Fotos: Divulgação Miolo
O Brasil é um dos principais mercados de exportação de vinhos verdes do mundo, enfatizando a estratégia da comissão portuguesa de estar presente e ativamente no país -
A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) segue fortalecendo sua relação com o Brasil, um dos seus principais mercados internacionais, destacando a crescente afinidade entre os vinhos portugueses da região e o consumidor brasileiro. Nos últimos meses, a CVRVV intensificou sua presença no país com uma série de ações estratégicas, consolidando-se como uma referência entre os apreciadores e profissionais do setor.
Entre os destaques recentes, está a bem-sucedida participação na ProWine São Paulo 2025, além da realização de masterclasses, degustações e encontros nas cidades do Rio de Janeiro e Florianópolis.
As ações contaram com a presença de cerca de 20 vinícolas da região, apresentações guiadas por especialistas renomados como Alexandre Lalas, Tita Morais, Eduardo Araújo e Cris Santanna, e reuniram tanto profissionais do setor quanto o público consumidor final.
A agenda de atividades da CVRVV com foco no Brasil continua em novembro, com dois importantes eventos que aproximam ainda mais os dois países:
De 9 a 13 de novembro, um grupo de sommeliers e chefs de cozinha brasileiros será recebido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, em Portugal, para uma série de experiências enogastronômicas. A visita contempla degustações, encontros com produtores, imersão nos terroirs e vivências que aprofundam o conhecimento e a valorização dos Vinhos Verdes entre os profissionais da gastronomia e hospitalidade no Brasil.
Em 19 de novembro, a cidade de Brasília será palco de uma masterclass e coquetel exclusivo na Embaixada de Portugal, com vinhos premiados e de alto prestígio da região. A sessão será conduzida pelos especialistas Alexandre Lalas e Eugénio Oliveira, e reunirá um público selecionado de jornalistas e profissionais do setor, em um ambiente que valoriza a diplomacia cultural e os laços históricos entre Portugal e Brasil.
A Região dos Vinhos Verdes continua a se destacar como um polo de excelência vitivinícola, oferecendo vinhos para todos os perfis de consumidores – de brancos jovens e aromáticos a tintos estruturados e expressivos. Ao mesmo tempo, a região convida à descoberta do seu vasto patrimônio histórico, natural e cultural por meio da sua Rota dos Vinhos, um roteiro de enoturismo repleto de paisagens deslumbrantes, gastronomia autêntica e hospitalidade portuguesa.
Com um olhar estratégico e afetivo sobre o Brasil, a CVRVV reafirma seu propósito de construir pontes duradouras com o mercado brasileiro, promovendo experiências que unem tradição, inovação e sabor.
Sobre a CVRVV
A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes é uma associação regional de caráter interprofissional e coletivo de direito privado. Sua missão é assegurar a gestão estratégica e a proteção jurídica da Denominação de Origem (DO) “Vinho Verde” e da Indicação Geográfica (IG) “Minho”, além de garantir o controle oficial associado à certificação dessas denominações, representando tanto os interesses da produção quanto do comércio.
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Pela primeira vez na história, a Miolo Wine Group exporta espumante moscatel para a Argentina — um mercado tradicionalmente fechado neste segmento. E os hermanos já caíram no gosto tropical: mais de 50 mil garrafas já cruzaram a fronteira. A Miolo Wine Group leva para o país vizinho o Punto Final Moscatel, elaborado com uvas cultivadas na Vinícola Terranova, no Vale do São Francisco (BA), inaugurando uma nova rota para o vinho brasileiro na América Latina. O movimento reforça o protagonismo da Miolo em um momento de ascensão da bebida em terras brasileiras: o Brasil ocupa hoje a 9ª posição entre os maiores produtores mundiais e a 8ª entre os maiores consumidores de espumantes, segundo dados de 2024, da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Com o frescor, a leveza e a alegria que definem o estilo brasileiro, o espumante moscatel conquista o paladar argentino e marca uma nova era na vitivinicultura latino-americana.
O Punto Final Moscatel chega à Argentina pelas mãos da Bodega Renacer - quinto terroir da Miolo Wine Group - responsável pela importação e distribuição do rótulo no país. O interesse dos argentinos pelo produto é reflexo de um mercado em transformação. Segundo o Fondo Vitivinícola Argentino, o país comercializou mais de 37 milhões de garrafas em 2024, volume 25% inferior ao ano anterior, mas com avanço expressivo na categoria doce, que já representa 27% do total consumido. Atenta a esse movimento e com olhar perspicaz para novas oportunidades, a Miolo enxergou o momento ideal para apresentar ao público argentino o estilo que o Brasil domina com maestria: leve, aromático e democrático, perfeito para acompanhar o clima e o espírito de celebração dos hermanos.
Até pouco tempo, a importação de espumantes era praticamente inexistente na Argentina, restrita a rótulos de champagne. A chegada do produto brasileiro rompe esse padrão, apresentando ao consumidor argentino uma proposta acessível, moderna e de alta qualidade, com excelente relação custo-benefício. Distribuído inicialmente pelas redes Umami (Província de Buenos Aires, Capital Federal e Patagônia) e Redigram (Rosário, Província de Santa Fé e Entre Ríos), o Punto Final Moscatel amplia de cara sua presença, chegando a canais como o Grand Bar (Mendoza, San Juan e San Luis), Vitis (Córdoba) e Majer (Misiones e Corrientes). A resposta é imediata e positiva: já foram exportadas 50 mil garrafas, em diferentes remessas, e novos envios estão previstos diante da forte aceitação do público argentino. O lançamento oficial aconteceu no dia 22 de outubro na Embaixada do Brasil em Buenos Aires, reunindo o trade argentino.
“O Brasil é hoje referência na produção de espumantes, e a Miolo tem papel central nessa conquista. O Punto Final Moscatel simboliza a força e a autenticidade do espumante brasileiro, levando nossa essência a novos mercados e aproximando ainda mais o Brasil da América Latina. Esse é mais um passo importante na consolidação da nossa presença internacional, fruto de uma trajetória construída com trabalho, qualidade e visão de futuro”, destaca Adriano Miolo, Diretor Superintendente da Miolo Wine Group. A iniciativa integra a estratégia de internacionalização da Miolo, que hoje exporta para mais de 30 países. Em junho, a vinícola protagonizou a maior exportação de espumante brasileiro já feita para a Suécia: 200 mil garrafas de espumante elaborado com uvas Chenin Blanc cultivadas no sertão brasileiro. Batizado pelos suecos com o nome Cuvée N°7, o rótulo ganhou distribuição nacional e já está disponível nas 448 lojas do Systembolaget.
Espumante com sabor e alma brasileira
O Brasil tem grande vocação para o Moscatel. Poucos países no mundo reúne condições tão favoráveis — solo, clima e técnica — para elaborar espumantes com tamanha intensidade aromática, frescor e equilíbrio natural. Essa característica se manifesta de forma exemplar no Vale do São Francisco, onde o calor do sertão baiano e a luminosidade intensa criam um terroir singular, capaz de produzir uvas com grande concentração de aromas e acidez vibrante, perfeitas para o estilo Moscatel.
Mundo dos espumantes Miolo
Com rótulos elaborados em quatro terroirs brasileiros — Vale dos Vinhedos (Bento Gonçalves/RS), Campanha Meridional (Candiota/RS), Campanha Central (Santana do Livramento/RS) e Vale do São Francisco (Casa Nova/BA) — a Miolo expressa toda a diversidade do país em borbulhas. De norte a sul, o grupo produz cerca de 2,5 milhões de garrafas por ano, o equivalente a 25% da sua produção total, somando 17 rótulos sob as marcas Miolo, Terranova, Seival e Almadén. Do frescor tropical ao refinamento das caves subterrâneas, o portfólio reflete a pluralidade de estilos, origens e preços que fazem do espumante brasileiro um símbolo de qualidade, autenticidade e celebração.
Espumantes no mundo
O Brasil vem despontando no cenário mundial de espumantes, avançando de forma consistente nos últimos anos. Em agosto de 2025, durante visita ao país, o diretor da OIV, John Barker, confirmou a 9ª posição do Brasil no ranking global de produção. De acordo com o relatório da OIV, os maiores produtores mundiais são Itália (27%), França (22%), Alemanha (14%), Espanha (11%) e Estados Unidos (6%), enquanto o Brasil aparece como um player emergente, ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento pela qualidade e diversidade de estilos.
MIOLO WINE GROUP HOJE
Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves/RS - Brasil) – 100 hectares de vinhedos
Vinícola Seival (Campanha Meridional – Candiota/RS - Brasil) – 200 hectares de vinhedos
Vinícola Terranova (Vale do São Francisco – Casa Nova/BA - Brasil) – 200 hectares de vinhedos
Vinícola Almadén (Campanha Central - Santana do Livramento/RS - Brasil) – 450 hectares de vinhedos
Bodega Renacer (Mendoza – Uruguai) – 30 hectares
Imagens: Miolo Wine Group
Três das 16 amostras mais representativas são de vinícolas fora do Rio Grande do Sul, na maior edição na história do evento marcada pela diversidade de terroirs
A 33ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2025 reafirmou o caráter plural, diverso e em constante evolução do setor vitivinícola brasileiro. O evento, que reflete o avanço técnico e a consolidação de novas fronteiras produtivas, mostrou que o vinho do Brasil conquista cada vez mais representatividade em diferentes regiões do país. Pela primeira vez na história, três das 16 amostras mais representativas da safra são de vinícolas fora do Rio Grande do Sul, berço da vitivinicultura nacional. A presença de rótulos de São Paulo e do Distrito Federal, somada à de vinhos da Serra Gaúcha, Campanha Gaúcha e Campos de Cima da Serra –, confirma o amadurecimento e a força do vinho brasileiro em novas e tradicionais áreas produtoras, resultado de investimento técnico, conhecimento e da riqueza de terroirs espalhados pelo território nacional.
A diversidade também se expressa nas castas: 15 variedades de uva estão entre as 16 amostras selecionadas, evidenciando a amplitude de estilos, a versatilidade dos terroirs e o potencial enológico do Brasil. As notas medianas obtidas na Degustação de Seleção, conduzida por 90 enólogos que avaliaram as amostras às cegas seguindo normas internacionais, variaram entre 90 e 95 pontos, demonstrando o alto nível de qualidade da Safra 2025.
“A Avaliação Nacional de Vinhos é a degustação do futuro porque permite ao público antecipar, com base técnica e transparência, o que o Brasil terá no mercado nos próximos meses. Este ano, o que vimos foi um retrato fiel da evolução do setor, com qualidade elevada, novas regiões se afirmando e uma pluralidade de estilos que traduzem a força e a diferenciação do vinho brasileiro. É um momento de celebração e aprendizado, que reafirma a missão da ABE de promover conhecimento e valorizar o trabalho de quem faz o vinho no país”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Mário Lucas Ieggli.
Mais do que uma degustação, a Avaliação Nacional de Vinhos é um marco técnico e cultural do setor, consolidando-se como o maior e mais importante encontro do vinho brasileiro. É o momento em que produtores, enólogos, sommeliers, jornalistas e apreciadores de todas as regiões se reúnem para brindar a representatividade de uma safra e compreender os caminhos da vitivinicultura nacional.
Nesta edição, cerca de 800 apreciadores acompanharam a apresentação das 16 amostras mais representativas da Safra 2025, degustadas simultaneamente no Pavilhão E do Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS). O público foi conduzido por um painel de comentaristas do Brasil, da África do Sul, do Chile, da Espanha, da Itália, do México, Portugal e do Uruguai, formado por profissionais de diferentes áreas, refletindo a proposta da ABE de conectar o vinho brasileiro a públicos diversos.
Troféu Vitis 2025
Tradicionalmente, a ABE presta homenagem a personalidades que se destacam na valorização e promoção do vinho brasileiro. Nesta edição, o Troféu Vitis 2025 Amigo do Vinho Brasileiro foi concedido ao deputado estadual Guilherme Pasin, em reconhecimento ao seu compromisso com o fortalecimento do setor, à defesa de políticas públicas voltadas à vitivinicultura e à criação de iniciativas que ampliam o alcance e a visibilidade do vinho nacional. Já o Troféu Vitis 2025 Enológico foi entregue ao enólogo e ex-presidente da ABE Ademir Brandelli, cuja trajetória une técnica, pioneirismo e legado. Fundador da Vinícola Don Laurindo, Brandelli é símbolo de integridade e de dedicação à vitivinicultura, tendo contribuído de forma decisiva para o desenvolvimento do Vale dos Vinhedos e para a consolidação da identidade do vinho brasileiro no país e no mundo.
AS 16 AMOSTRAS REPRESENTATIVAS E SEUS COMENTARISTAS
VINHO BASE ESPUMANTE
1. Pinot Noir – Vinícola Geisse (Pinto Bandeira/RS)
Mediana de Seleção – 93
Comentarista: enólogo André Donatti (Brasil)
Nota da comentarista – 95
2. Pinot Noir – Casa Valduga (Bento Gonçalves/RS)
Mediana de Seleção – 92
Comentarista: Guilherme Pasin (Brasil)
Nota da comentarista – 95
VINHO BRANCO NÃO AROMÁTICO
3. Riesling Itálico – Vinícola Gaio (Flores da Cunha/RS)
Mediana de Seleção – 90
Comentarista: Jesús Enrique de Las Heras Roger (Espanha)
Nota da comentarista – 95
4. Chardonnay – Vinícola Gazzaro (Flores da Cunha/RS)
Mediana de Seleção – 92
Comentarista: José Arruda (Portugal)
Nota da comentarista – 94
VINHO BRANCO AROMÁTICO
5. Sauvignon Blanc – Vinícola Philosophia (São Roque/SP)
Mediana de Seleção – 92
Comentarista: Adriaan Oelofse (África do Sul)
Nota da comentarista – 94
6. Moscato Giallo – Vinícola Grutinha (Caxias do Sul/RS)
Mediana de Seleção – 90
Comentarista: Luigi Piva (Itália)
Nota da comentarista – 95
VINHO ROSÉ
7. Cabernet Fran – Vinhos Casacorba (Nova Roma do Sul/RS)
Mediana de Seleção – 91
Comentarista: enólogo Giovani Giotto (Brasil)
Nota da comentarista – 95
VINHO TINTO JOVEM
8. Pinot Noir – Cooperativa Vinícola Aurora (Bento Gonçalves/RS)
Mediana de Seleção – 91
Comentarista: Heloísa Bertoli (Brasil)
Nota da comentarista – 92
9. Rebo – Vinícola Campestre (Vacaria/RS)
Mediana de Seleção – 90
Comentarista: Vittorino Novello (Itália)
Nota da comentarista – 92
VINHO TINTO
10. Marselan - Villa Triacca Hotel Vinícola & Spa (Brasília/DF)
Mediana de Seleção - 94
Comentarista: Elói Zorzetto (Brasil)
Nota da comentarista – 94
11. Cabernet Sauvignon – NOVA Vinhos e Espumantes (Flores da Cunha/RS)
Mediana de Seleção – 93
Comentarista: Quintin Testa (México)
Nota da comentarista – 92
12. Cabernet Franc – Vinícola Don Guerino (Alto Feliz/RS)
Mediana de Seleção – 93
Comentarista: Julio Carlos Ziegelmann (Brasil)
Nota da comentarista – 94
13. Merlot – Vinícola Cerro de Pedra (Candiota/RS)
Mediana de Seleção – 93
Comentarista: Juan Alba (Brasil)
Nota da comentarista – 93
14. Tannat – Vinícola Monte Reale (Flores da Cunha/RS)
Mediana de Seleção – 93
Comentarista: Gabriela Zimmer (Uruguai)
Nota da comentarista – 93
15. Cabernet Franc/Syrah/Marselan – Vinícola Ercoara (Brasília/DF)
Mediana de Seleção – 94
Comentarista: Felipe de Solminihac (Chile)
Nota da comentarista – 94
16. Touriga Nacional/Tannat/Petit Verdot/Tempranillo/Merlot/Cabernet Sauvignon – Vinícola Miolo (Bento Gonçalves/RS)
Mediana de Seleção – 95
Comentarista: Stêvão Limana (Brasil)
Nota da comentarista – 94
A AVALIAÇÃO EM DADOS E NÚMEROS
Branco não aromático – 73 – 13,7%
Branco aromático – 55 – 10,3%
Rosé – 39 – 7,3%
Tinto jovem – 30 – 5,7%
Tinto – 255 – 47,8%
Brasil
África do Sul
Chile
Espanha
Itália
México
Portugal
Uruguai
FOTOS: JEFERSON SOLDI
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Informações para a imprensa:
Jornalista Lucinara Masiero – MTB 16.950
@agenciaconceitocom